sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Máscaras

Curitiba, 10 de setembro de 2015

Há muito tempo atrás, no período de férias de julho desse mesmo ano, tinha um tema excelente para escrever um novo texto: máscaras. Algo tão comum, pertinente na sociedade atual (estou parecendo socióloga falando assim hahaha) e não tratado de uma maneira clara e objetiva. Com meu lado curioso, questionador, observador e investigativo (me sentindo a Sherlock Holmes), tentei de diversas formas montá-lo, a partir de conversas com pessoas que sabia que teriam visões diferentes. Acabou que, com tanta ideia, expansão de visão e boa base não consegui organizar as minhas ideias e pensamentos (isso aí, Dudi, continue assim o/), sendo eles a base fundamental para ele. Agora - depois de falar tudo sobre minha jornada rumo a Kanto/Johto/Sinnoh, ops  ao texto(não aguentei meu lado pokemaniaca, sorry) – cá estou eu inspirada para falar desse assunto porque, no exato momento, estou usando uma.
Engraçado como essa palavra tem tantos significados. Fui ver no dicionário e encontrei alguns como “objeto usado para disfarce em festas e festivais” e “no teatro, utensílio muitas vezes necessário para a criação e caracterização de um personagem.”. Analisando-as, ambos têm o mesmo fundamento comum: fingir ou não demonstrar quem realmente é. Por um lado isso é bom, já por outro nem tanto.
Em certas ocasiões, elas são extremamente necessárias, como dar força a uma família desamparada, amigo ou até melhorar o dia de alguém. Nesses casos, as vejo como uma forma de autodefesa e compaixão ao outro. Mas há um limite: quando elas começam a ser usadas regularmente, ao invés de temporárias e usadas em necessidade, e se tornam permanentes e até parte de nós. As pessoas ao nosso redor começam a se acostumar tanto com essa nova face que, ao demonstrar a antiga, são julgados e taxados de falsos, imorais e hipócritas.
Podemos relacionar esses apontamentos com o filme “Máscara”, em que a realidade do personagem principal era chata, azarada, péssima e fazia com que  ele fosse uma pessoa assim. Ao encontrar a máscara, o mundo torna-se diferente, inusitada e bem melhor e o mesmo acontece com ele virando um cara descolado, cheio de amigos e popular. Já o problema é quando ele tenta retirá-la do rosto por exigir muita força, literalmente. Vai dizer que não é um bom retrato do que acontece com muitos no dia a dia?! Acredite, caro leitor, depois de umas boas conversas, reflexões  e observacoes de 2 meses, tirei isso! :D FINALLY! Lol
Como diria a cantora Pitty, “Tire a máscara que cobre o seu rosto.Se mostre e eu descubro se eu gosto.De seu verdadeiro jeito de ser.”. Isso devia ser seguido por muitos (se já não é seguido). Quantas vezes já acordamos com aquele pensamento de “que droga! Mais um dia e eu na pior”, mas teve que colocar um sorriso no rosto e encontrar uma motivação para encarar o dia proposto? Sei que foram muitas vezes.

Para mim a motivação devia ser eternamente aflorada porque ela é o que torna os dias mais cinzas com um pouquinho de cor. A tristeza? Podia ser aquele pernilongo chato que fica zunindo no nosso ouvido às vezes mas que não fica constantemente conosco, sendo logo um basta pra ela ir embora. E a alegria? Aquela companheira de cada dia, que consegue tirar um sorriso nem que seja torto quando tudo parece estar desabando e ajudar no descolamento dessa máscara. Vamos nos tornar menos mascarados e mais verdadeiros com nós mesmos porque os mais beneficiados somos sós. Tem maior beneficio que uma dose exacerbada de amor próprio e transparência? Acho que não ;)Resultado de imagem para amor proprio

sábado, 11 de março de 2017

À um anjo chamado Vicenzo

Curitiba, 10 de março de 2017

Querido Vicenzo,
Nesse momento, me encontro aqui sentada, em meio à correria da rotina da universidade num dia tão lindo e fresco, pensando novamente em você, relembrando seus olhos, seu olhar de paz e a alegria que me deu só ao saber que eu seria ser a tia mais sortuda por te ter como sobrinho.
                É incrível ver o quanto você me ensinou, sem ao menos estar fora da barriga da sua mãe, uma das minhas melhores amigas e praticamente minha irmã. Desde antes de saber qual sexo teria, a vida e Deus já me presentearam com uma das maiores dádivas: ser tia. Confesso que antes não entendia muito bem o apego que minhas tias tinham em relação a mim, a ponto de fazer o impossível para nos ver bem e felizes. Hoje eu entendo parte disso, mesmo você não sendo meu sobrinho de sangue de minha parte.
                Aquele desejo que só aumentava de te ver crescer, ensinar coisas, aprender também e acompanhando suas pequenas descobertas e pensando, ao ver as crianças que eu cuidava no Buffet, “Será que ele vai ser tão alegre assim? O que ele vai gostar? Será que ele vai me chamar de Tia Dudi, Tia Madu, Tia Duda? Qual será a primeira palavra?”. Hoje e ontem pensei até que você estaria me pedindo pra me ensinar a dançar, pra brincar de pega-pega dando gargalhas pelos gramados de todo o Politécnico e eu correndo atrás de você até quando não desse mais, pedindo pra Ana pra conhecer onde uma das tias trabalhava/estudava, ir na minha formatura junto com seus pais e até eu te cuidando quando eles resolvessem sair. Essas coisas, simples mas singelas, não saem da minha cabeça mas eu penso nelas com tanto carinho que a dor se transforma em conforto e em aconchego por ter aprendido muito nesse tempo que eu pude sentir todo esse amor incondicional.
                Como disse após seu enterro, você me ensinou a perdoar porque nenhuma pessoa é tão má que não a mereça, a aguentar tudo até o fim com sua garra e a ter fé nas pessoas e nos outros. Você é um guerreiro que lutou até o fim, com muita coragem e força, apesar do pequeno tamanho. Seu coração bateu até o ultimo minuto com uma sede pela vida que foi de admirar e saiba que foi muito amado no decorrer desses meses por todos que sabiam da sua existência e formação, mas acima de tudo pelas famílias dos seus pais (Ana & Rômulo). E, após escrever esse parágrafo, sinto uma leve brisa passando por mim: seria você me abraçando ou me dando força pra vida em diante? Acabei de sentir uma paz interior que não consigo nem explicar.
              Agora, só me resta a rezar por você e agradecer por tudo que me proporcionou nesse tempo, porque não há nada na vida que eu trocaria por ter sentido esse amor tão inexplicável e imenso, a ponto de mudar pra melhor a vida de todos. Jamais esquecerei as sensações que me fez sentir de carinho, compaixão, amor, felicidade e euforia (quando falava pra todo mundo que eu ia ser a tia mais feliz e sortuda de todas). Amo-te muito e sempre te amarei, meu sobrinho lindo!

Fique com Deus e cuide de todos nós, sendo pra sempre nosso anjinho.

Um grande beijo de uma das suas tias que te ama muito,
Dudi.

sábado, 13 de agosto de 2016

OLIMPOS DA VIDA

(Escute no decorrer da leitura desse texto a música “Taste the feeling” – Avicci)

É engraçado como muitas vezes nos subestimamos a sermos melhores, a cruzar novos horizontes e a vontade de largar tudo só porque nada está dando certo pra você. É mais cômico como tudo o ambiente pode mudar, transformar uma pessoa de uma hora pra outra e mudar nossa forma de pensar em determinadas situações extremas ou não. Como uma pessoa pode trazer um sorriso, um agradecimento, uma risada e ainda uma animação contagiante, seja com um tapa na cara de “ACORDA PRA REALIDADE!” ou de um abraço forte e um colo de “eu não sei o que te dizer mas estou aqui”. Caso tenha se identificado no decorrer desse texto, sim, pode ser direcionado a você sim ;)
Resolvi escrever esse texto ao ver uma reportagem exibida no Esporte Espetacular (Rede Globo) do ex-jogador de vôlei de praia Emanoel em que ele subiu o Monte Olimpo. Para bem localiza-los, o Monte Olimpo era um local onde os gregos acreditavam que os deuses gregos “moravam” também conhecido como o ponto mais alto da Grécia (local onde foram criados os jogos olímpicos). Vendo um atleta que tanto admiro, o jornalista que foi com ele nessa jornada comentou que a subida árdua até lá é semelhante a de um atleta nessa jornada. Essa frase me impactou de uma forma tão forte que me deu aquele clique de inspiração e pensei “cara, mas ele não é um atleta. É uma pessoa normal como todos nós e tenho que passar isso para aqueles q me rodeiam.”.

Quantas vezes nos deparamos com uma montanha tão ingrime e alta e bate aquele desespero e fraqueza de não conseguir escalar? Se tem algo que admiro em uma pessoa é a força de vontade, perseverança e otimismo diante das dificuldades. O mais importante é ver qual foi a maneira deles colocarem a cabeça no lugar e, com isso, de enfrentar as situações e adquirirem força. Muitos focaram no esporte, artes (dança, teatro, desenho e pintura) pra extravasar e conhecer seus limites e gostos. Sabemos o quanto é difícil ter esse amplo conhecimento mas o quão necessário isso é para fortalecer certos pontos pessoais.
Ainda sonho em conhecer o mundo, fazer um mochilão e dar uma pausa em tudo pra ver o que mundo pode me oferecer (tanto em oportunidades profissionais quanto de conhecimento cultural e belezas naturais). Mudar de cenários, personagens, trilhas sonoras, clímax e tempo. Viver, conhecer e conviver com a parte da historia de cada lugar e pessoa nativas. Estava pensando nisso porque conheci um cara inglês que, após o ensino médio, passou quatro meses viajando pelo mundo e fico imaginando como foi excelente principalmente na parte inter e intropessoal. Ainda sinto que preciso fazer algo do tipo para concretizar diversos sonhos no decorrer desse trajeto e fico encantada só de imaginar as maravilhas que posso vir a presenciar.
No meu caso, há cerca de seis meses, comecei a trabalhar em algo que JAMAIS me imaginaria: monitora de crianças e bebês em um Buffet infantil. Sempre tive jeito com criança mas a minha paciência era muito pequena porém, como já havia ajudado em retiros de primeiro anúncio e encontrinhos de catequese/crisma pelo grupo de jovens que frequentava e igreja que pertencia e mais algumas ações sociais, eu tinha uma certa experiência nisso e resolvi tentar. Era o que eu precisava: algo que eu pudesse gostar, com um bom retorno financeiro e nos meus horários livres para não ficar pesado com a faculdade nem com a minha iniciação cientifica. Acabou que a Dudi aqui se apaixonou por isso mas não só com essas vantagens. O retorno mais belo foi o carinho e amor de várias das crianças que cuidei em forma de abraços, beijos, risadas, sorrisos, colo, gargalhadas daquelas de doer a barriga e mais a gratidão delas e de vários pais. Muitas vezes eu tava tão desanimada e deprimida com a vida, com a faculdade que não estava como o esperado e com nada dando certo que bastasse eu chegar lá e começar a trabalhar que os sentimentos mais puros que elas transmitiam pra mim me contagiavam e me faziam entrar na vibe e ver o quanto cuidar delas era importante pra mim porque eu retribuía tudo que elas estavam fazendo por mim sem elas saberem. Claro que tem sempre várias situações chatas com crianças que não param, desrespeito, mas no momento não vêm ao caso.
Muitos podem estar pensando ou falando “Aaa, mas a Maria Eduarda só escreve disso, de superação, mas muitas vezes nem pratica isso ou consegue agir dessa forma. Ai que chato ficar falando coisas clichês e do mesmo assunto.”. Desculpa, mas são coisas do momento que escrevo e que quando bate uma inspiração não gosto de perde-la. Elas fazem parte do meu dia a dia e penso que muitos, assim como eu, gostam de ler algo que os incentive e sintam que não são os únicos a passarem pela mesma situação ou algo parecido. Acompanho diversos blogs, canais no Youtube e sites que falam de vários assuntos assim e quando leio um texto desse tipo eu me sinto confortada e otimista.
Eu achei uma forma de me conhecer e, acreditem, descobri que tenho paciência de sobra depois de vários eventos hahahaha. Vi que meu jeito um pouco durona, minha forte personalidade, fazem de mim uma pessoa ainda mais carinhosa e que gosta de receber esses sentimentos em troca, não cobrando-os, naturalmente. Brincadeiras à parte, o que já fez para mudar seu dia, pra se conhecer melhor? Quantas vezes já foi atrás dos seus sonhos e chegou naquela montanha tão árdua e teve aquele sentimento de “ai que bom que não desisti e segui a diante”? Caso seja religioso, reze, ore. Fortaleça sua fé e mantenha o otimismo forte porque pensamentos bons atraem coisas boas. Tenha foco para conquistar a coisa que, pra você, aparenta ser impossível. E obtenha a forca para conseguir escalar as montanhas assustadoras pra você que podem te fazer acovardar e perder várias chances de ser feliz. Afinal, é melhor se arrepender do que fez do que deixou de fazer por insegurança e medo. Arrisque-se, viva intensamente, mergulhe de cabeça porque só temos uma vida e são as oportunidades e as montanhas que nos são apresentadas que fazem da vista o melhor presente e sentimento de vitória.

(Dudi)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

LANÇAMENTO DO LIVRO "A RECEITA DA FELICIDADE" POR DANIELLE NOCE

Olááá, gentee! Como vocês estão?

Sei que está beeeeeem atrasado esse post, mas resolvi escrever por ter sido uma experiência muito gostosa que foi conhecer a chocolatura e doce youtuber Danielle Noce.

O lançamento do seu livro "A Receita da Felicidade" aconteceu em 22 de dezembro de 2015 na Livraria da Vila (Shopping Patio Batel). Após a Dani curtir meus tweets (e eu ter um ataque de alegria por isso hahahaha), a minha ansiedade era das grandes pra abraçá-la, entregar um presente e ver aquela doçura de pessoa.


Fui com a minha prima e combinamos de nos encontrar quatro horas antes para que pudéssemos andar e conversar pelo shopping. A esperta ainda, a caminho do local, não esquece o presente? Like a Dory mesmo D: Liguei como uma louca desesperada pra minha mãe pedindo pra ela chegar mais cedo quando fosse nos buscar pra eu entregar porque era muito importante! PENSE NO DESESPERO DA GURIA O.O Fazia muito tempo que não nos víamos então segui meu caminho rumo ao Pátio Batel.
Fomos direto comprar o livro na livraria já que estava cedo e vimos que a fila não estava grande ainda naquele horário. Após um delicioso lanche e uma looonga volta no shopping, la por 16h30min, voltamos pra fila da livraria que ja estava grandinha e ficamos por la mesmo ate dar o horário. Em meio a fotos, pitis e afins, conhecemos duas outras fãs da Dani que se chamam Yasmin do blog "Nem Só De Doce" e Malu do "Livros e Unicórnios". Passava o tempo e a ansiedade s'o aumentava esperando noticias via Snap, Twitter e Facebook. Aguardávamos a chegada e enquanto isso a fila ia saindo da livraria O.O TIPO WHAAAAT?! Cada vez que via tava maior e era incrível como todas aquelas pessoas estavam la pra prestigiar a confeiteira mais amada do Youtube.
Paulo, brother do snap

Ate que, quando estava perto das 19h, chega o casal doce da internet com aquela carinha de "Toda essa gente esta aqui pra me ver? *-*" e o Paulo (seu marido) abraçando ela também não acreditando no que via. A coisa mais linda e amada!!
Vocês devem pensar que lá era como um Meet & Greet em que se cumprimenta, autografa, tira foto e o cara fala "Próximo!". Pois é, eu também achava que era isso, mas quando vemos os vídeos de lançamentos da Dani, a realidade é totalmente diferente. Ela e o Paulo são algumas das pessoas mais atenciosas que já conheci, de verdade. A medida que o tempo passava, os garçons serviam vinho branco e água para quem estava na fila, e a atenção com cada fã era de deixar qualquer um encantado. O carinho, as conversas que tinham. Eles transbordavam gratidão, amor e carinho a cada um de nós.


Quando foi chegando a nossa vez, o nervoso e a alegria tomavam conta de mim. Não sei se contei aqui, mas antes de saírem as datas dos lançamentos do novo livro, eu já conhecia o Paulo Cuenca do Snapchat. Conversamos algumas vezes - um querido! E não é que quando pedi pra ele fazer uma pose pra uma foto ele me reconheceu? Disse bem assim "AAAA, TE RECONHEÇO DO SNAP, BROTHER DO SNAP", morri naquela hora hauhauaha..

Conhecer a Dani foi uma das melhores coisas que aconteceram em 2015. Ela foi toda carinhosa, tava com o olhinho brilhando de felicidade e até falou "então não esqueceu o presente? haha", depois tiramos varias fotos, gravei um vídeo com eles que de nervoso nem consegui enviar no snap hahaha e trocamos algumas ideias sobre blog e tal. Foi realmente um dia que fez toda aquela semana pesada de faculdade e afins valerem a pena e que fez a diferença no meu fim de ano ♥
Aí, na manhã seguinte, vai ver os snaps da Dani e eis que aparece ela falando do meu presente *-------* pirei!!
O mundo precisa de pessoas como eles (:

(Dudi)




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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

UMA CARTA AO ANO DE 2015 QUE SE PASSOU



Curitiba, 31 de dezembro de 2015

Caro 2015,
             Quando comemorei a sua vinda, não imaginei que ia ser tão surpreendente quanto foi. O quanto de coisa que eu teria de enfrentar no decorrer desses 365 dias inteeeiros. Antes de te escrever essa carta, li a minha lista de metas para o ano que se acaba. Posso dizer que consegui concretizar algumas metas, já outras não foram possíveis pelas peças boas e ruins que me pregaste.
                Engraçado pensar que chorei muito (até demais) nesse tempo. Chorei de tristeza, carência, alegria, medo, desespero, neurose, saudade, felicidade e vitoria. Chorei por mim, pelos meus amigos, familiares, faculdade (sim, ate por isso). Chorei de indignação pelo caos e condição que se encontrava o mundo a minha volta e ate pelas situações que aconteciam do outro lado do mundo. Chorei sozinha, com família, amigos. Mas no fim de tudo, consegui me levantar com a ajuda dos amigos que fiz, fortaleci os laços nesse ano.
                Assim como chorei, também sorri. Sorri pela alegria da melhora de familiares, pelo carinho da recepção, pelo abraço da saudade, pela alegria do reencontro, pelo rendimento acadêmico esperado ter se concretizado, pela vitoria de grandes amigas, pelos sonhos realizados, pelas zoeiras diárias, por ter companheiros e anjos muito especiais, pelas chances recebidas, por ter arriscado certo e pelos dias maravilhosos que também tive. Sorri pela maravilha que tenho que é a minha vida e a de todos que me rodeiam.
              Aprendi mais que tudo que família, Deus e amigos são os maiores bens e tesouros que alguém pode ter na vida porque eles que nos levantam quando caímos e fazem com que nosso dia tome um rumo totalmente diferente e melhor. Reaprendi que tudo, por mais que seja doloroso, tem uma razão de acontecer e que cada barreira enfrentada é uma porta que se abre pra gente e uma nova chance de mudar nossa historia e um novo sol que nasce diante dos nossos olhos. Reaprendi que, quando menos você esperar vai entrar pessoas que abram ainda mais sua mente para uma realidade desconhecida. Reaprendi que a união faz a força e não só açúcar (brincadeiras  à parte, não resisti ao trocadilho hahaha). Aprendi que, quanto mais você achar que esta na merda, sempre vai ter alguém pior que você e muitas vezes a melhor forma de melhorar o dia é ajudando essa pessoa. Aprendi que é preciso levar a vida mais leve, mais calma para aproveitar tudo que ela tem a dar. Aprendi que não adianta querer ficar se esquivando dos obstáculos porque isso poderá trazer vários resultados negativos adiante. Aprendi que a fé é um repouso da alma que se encontra em agitação e as orações tem mais poder e força que imaginamos. Aprendi que milagres acontecem. Aprendi que paixões acontecem, passam e a vida continua. Aprendi que a educação é mais desvalorizada que muita coisa. Aprendi que é preciso muita luta pra transformarmos o mundo/país/estado. Aprendi que a intolerância as diferenças em geral causam caos e vitimas por onde passam. Aprendi que todos são agentes transformadores. Aprendi que muitas vezes somos inspirações de outras pessoas e, como resultado disso, é o carinho e a amizade que ganhamos como presente.

                Portanto, agradeço pelas pessoas que apareceram no decorrer desse ano, de forma bem aleatória por sinal; pelos laços reforçados; pelos abraços recebidos; micos cometidos (os que foram muitos); oportunidades tidas de crescer pessoal e profissionalmente; por tudo que tenho hoje e pela forca que resgatei de dentro de mim. Mas convenhamos que poderia ter sido um pouco menos dolorido, pesado e mais de boas, né? Falo nada u.u.
                Que seu irmão 2016 seja um pouco mais de buenas que você, mas como dizem a maneira da pessoa ser também no resultado final do ano passado. Mesmo assim, que 2016 chegue mais leve, livre e solto; tranquilo e com muita paz e amor.

Hasta nunca mais,
Grata,
Dudi.

sábado, 14 de novembro de 2015

TRAGÉDIAS E A DECADENTE HUMANIDADE

            Cada dia que passa me faço o seguinte questionamento: a que ponto a humanidade chegou? É difícil não pensar no rumo que o ser humano está tomando após todas as tragédias causadas por ele, desde as grandes descobertas, e não ficar perplexa, chocada e revoltada (sem contar com o sentimento de impotência).
            Muitos devem estar perguntando “Ah, mas tantas tragédias acontecem todos os anos e não são em todas que o culpado é o homem?”. Respondendo a ela, MENTIRA isso, porque ele que causa o desequilíbrio na natureza, então sim, ele também tem parte de culpa nas fortes tragédias naturais. Mas voltando ao assunto, as tragédias as quais me refiro foram os decorrentes dessa semana a ontem: Os atentados terroristas em Paris e as tragédias nas cidades de Mariana e vizinhas (Minas Gerais) causadas pelo rompimento de duas barragens.
            Uma causada pela intolerância e radicalismo exagerado, já outra pela negligência humana. Uma pela não aceitação das diferenças, já outra pelo não respeito pela natureza e, consequentemente, todos os que estão a sua volta (em referência às cidades atingidas). Uma demonstra que, quando há muito poder em mãos e acessibilidade às informações, pode-se fazer com que sejam usadas para fins que nunca imaginaríamos que seriam possíveis a uma intensidade também até desconhecida; já outra vemos que, mesmo com tudo isso, há a maneira da estupidez se superar, causando estragos imensuráveis (e que estragos, vamos combinar!).
            Aparentemente ambas são diferentes (só por aparência mesmo. Relacione-as e tirem suas próprias conclusões), mas há grandes semelhanças: mortes (no caso de MG, alem da de seres humanos, a perda do Rio Doce e a vasta fauna e flora prejudicada), choro, sentimento de tristeza, angústia, insegurança, desespero e perda. Preciso falar mais?! Acho que não.
            Segundo Jota Quest (2000) “Vivemos esperando dias melhores, dias de paz” e John Lennon (1971 – traduzido) “Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz”, características que desejamos que reine no mundo, fazendo com que o mundo seja mesmo habitável. Como não o temos por completo, o que nos resta é rezar/mandar energias positivas (caso não acredite em nenhum Deus), ajudar quem está precisando e tentar pensar positivo em relação à humanidade, por mais difícil que seja em acreditar que ela ainda tenha alguma salvação. O jeito é abrir a Caixa de Pandora, retirar a esperança que ainda resta no fundo da caixa no escuro e deixá-la se alastrar a todos nós, porque ela é a ultima que morre. #PrayforParis #PrayforMG #PrayfortheWorld #PrayforHumanity

(Dudi)

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A INTOLERÂNCIA HUMANA E A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

                   Cada dia mais me surpreendo com a sociedade. Esses dias fui surpreendida, mais uma vez, por um caso de intolerância e racismo virtual pelo que aconteceu com a atriz Tais Araujo. Como que, mesmo sendo tão evoluídos e mais sensatos, conseguimos ser ainda mais babacas e infantis diante de todo esse preconceito? Como conseguimos ser tão resistentes de moldar a cabeça e a mente para evitarmos certas coisas desnecessarias? Comentamos que nossos pais/avós tem um mente mais inflexível e são arcaicos, mas na verdade é que a hipocrisia está a solta entre muitos de nós.
                   Comecei a pensar muito em como a tecnologia tem sido uma forte arma para ataques racistas e preconceituosos, não só pela cor da pele mas também pela opção sexual de cada um. Mesmo com tanta informação em nossas mãos sobre o mau uso da tecnologia e suas consequências, parece que pensamos “Aaaa, mas se eu usar um perfil falso, ai sim é mais facil”. Tantas pessoas comuns não sendo aceitas pelo que são, tantos esteriotipos para vários tipos de pessoas foram criados e reforcados com o tempo, que esses casos de racismo virtual e intolerancia agora são, infelizmente, mais rotineiros com pessoas comuns, no nosso dia-a-dia. A não aceitação consigo mesma nos torna ainda mais perdidos com quem somos e inseguros.  Mal sabemos como esse bullying causa no psicológico, tanto na autoestima quanto na sua identidade pessoal, personalidade, valores e ideais.
                   A tecnologia só tende a aumentar. Só espero que a intolerância e os ataques não sejam diretamente proporcionais e obtenham o mesmo rumo, para o bem de todos nós.