sábado, 14 de novembro de 2015

TRAGÉDIAS E A DECADENTE HUMANIDADE

            Cada dia que passa me faço o seguinte questionamento: a que ponto a humanidade chegou? É difícil não pensar no rumo que o ser humano está tomando após todas as tragédias causadas por ele, desde as grandes descobertas, e não ficar perplexa, chocada e revoltada (sem contar com o sentimento de impotência).
            Muitos devem estar perguntando “Ah, mas tantas tragédias acontecem todos os anos e não são em todas que o culpado é o homem?”. Respondendo a ela, MENTIRA isso, porque ele que causa o desequilíbrio na natureza, então sim, ele também tem parte de culpa nas fortes tragédias naturais. Mas voltando ao assunto, as tragédias as quais me refiro foram os decorrentes dessa semana a ontem: Os atentados terroristas em Paris e as tragédias nas cidades de Mariana e vizinhas (Minas Gerais) causadas pelo rompimento de duas barragens.
            Uma causada pela intolerância e radicalismo exagerado, já outra pela negligência humana. Uma pela não aceitação das diferenças, já outra pelo não respeito pela natureza e, consequentemente, todos os que estão a sua volta (em referência às cidades atingidas). Uma demonstra que, quando há muito poder em mãos e acessibilidade às informações, pode-se fazer com que sejam usadas para fins que nunca imaginaríamos que seriam possíveis a uma intensidade também até desconhecida; já outra vemos que, mesmo com tudo isso, há a maneira da estupidez se superar, causando estragos imensuráveis (e que estragos, vamos combinar!).
            Aparentemente ambas são diferentes (só por aparência mesmo. Relacione-as e tirem suas próprias conclusões), mas há grandes semelhanças: mortes (no caso de MG, alem da de seres humanos, a perda do Rio Doce e a vasta fauna e flora prejudicada), choro, sentimento de tristeza, angústia, insegurança, desespero e perda. Preciso falar mais?! Acho que não.
            Segundo Jota Quest (2000) “Vivemos esperando dias melhores, dias de paz” e John Lennon (1971 – traduzido) “Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz”, características que desejamos que reine no mundo, fazendo com que o mundo seja mesmo habitável. Como não o temos por completo, o que nos resta é rezar/mandar energias positivas (caso não acredite em nenhum Deus), ajudar quem está precisando e tentar pensar positivo em relação à humanidade, por mais difícil que seja em acreditar que ela ainda tenha alguma salvação. O jeito é abrir a Caixa de Pandora, retirar a esperança que ainda resta no fundo da caixa no escuro e deixá-la se alastrar a todos nós, porque ela é a ultima que morre. #PrayforParis #PrayforMG #PrayfortheWorld #PrayforHumanity

(Dudi)

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A INTOLERÂNCIA HUMANA E A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

                   Cada dia mais me surpreendo com a sociedade. Esses dias fui surpreendida, mais uma vez, por um caso de intolerância e racismo virtual pelo que aconteceu com a atriz Tais Araujo. Como que, mesmo sendo tão evoluídos e mais sensatos, conseguimos ser ainda mais babacas e infantis diante de todo esse preconceito? Como conseguimos ser tão resistentes de moldar a cabeça e a mente para evitarmos certas coisas desnecessarias? Comentamos que nossos pais/avós tem um mente mais inflexível e são arcaicos, mas na verdade é que a hipocrisia está a solta entre muitos de nós.
                   Comecei a pensar muito em como a tecnologia tem sido uma forte arma para ataques racistas e preconceituosos, não só pela cor da pele mas também pela opção sexual de cada um. Mesmo com tanta informação em nossas mãos sobre o mau uso da tecnologia e suas consequências, parece que pensamos “Aaaa, mas se eu usar um perfil falso, ai sim é mais facil”. Tantas pessoas comuns não sendo aceitas pelo que são, tantos esteriotipos para vários tipos de pessoas foram criados e reforcados com o tempo, que esses casos de racismo virtual e intolerancia agora são, infelizmente, mais rotineiros com pessoas comuns, no nosso dia-a-dia. A não aceitação consigo mesma nos torna ainda mais perdidos com quem somos e inseguros.  Mal sabemos como esse bullying causa no psicológico, tanto na autoestima quanto na sua identidade pessoal, personalidade, valores e ideais.
                   A tecnologia só tende a aumentar. Só espero que a intolerância e os ataques não sejam diretamente proporcionais e obtenham o mesmo rumo, para o bem de todos nós.