sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

UMA CARTA AO ANO DE 2015 QUE SE PASSOU



Curitiba, 31 de dezembro de 2015

Caro 2015,
             Quando comemorei a sua vinda, não imaginei que ia ser tão surpreendente quanto foi. O quanto de coisa que eu teria de enfrentar no decorrer desses 365 dias inteeeiros. Antes de te escrever essa carta, li a minha lista de metas para o ano que se acaba. Posso dizer que consegui concretizar algumas metas, já outras não foram possíveis pelas peças boas e ruins que me pregaste.
                Engraçado pensar que chorei muito (até demais) nesse tempo. Chorei de tristeza, carência, alegria, medo, desespero, neurose, saudade, felicidade e vitoria. Chorei por mim, pelos meus amigos, familiares, faculdade (sim, ate por isso). Chorei de indignação pelo caos e condição que se encontrava o mundo a minha volta e ate pelas situações que aconteciam do outro lado do mundo. Chorei sozinha, com família, amigos. Mas no fim de tudo, consegui me levantar com a ajuda dos amigos que fiz, fortaleci os laços nesse ano.
                Assim como chorei, também sorri. Sorri pela alegria da melhora de familiares, pelo carinho da recepção, pelo abraço da saudade, pela alegria do reencontro, pelo rendimento acadêmico esperado ter se concretizado, pela vitoria de grandes amigas, pelos sonhos realizados, pelas zoeiras diárias, por ter companheiros e anjos muito especiais, pelas chances recebidas, por ter arriscado certo e pelos dias maravilhosos que também tive. Sorri pela maravilha que tenho que é a minha vida e a de todos que me rodeiam.
              Aprendi mais que tudo que família, Deus e amigos são os maiores bens e tesouros que alguém pode ter na vida porque eles que nos levantam quando caímos e fazem com que nosso dia tome um rumo totalmente diferente e melhor. Reaprendi que tudo, por mais que seja doloroso, tem uma razão de acontecer e que cada barreira enfrentada é uma porta que se abre pra gente e uma nova chance de mudar nossa historia e um novo sol que nasce diante dos nossos olhos. Reaprendi que, quando menos você esperar vai entrar pessoas que abram ainda mais sua mente para uma realidade desconhecida. Reaprendi que a união faz a força e não só açúcar (brincadeiras  à parte, não resisti ao trocadilho hahaha). Aprendi que, quanto mais você achar que esta na merda, sempre vai ter alguém pior que você e muitas vezes a melhor forma de melhorar o dia é ajudando essa pessoa. Aprendi que é preciso levar a vida mais leve, mais calma para aproveitar tudo que ela tem a dar. Aprendi que não adianta querer ficar se esquivando dos obstáculos porque isso poderá trazer vários resultados negativos adiante. Aprendi que a fé é um repouso da alma que se encontra em agitação e as orações tem mais poder e força que imaginamos. Aprendi que milagres acontecem. Aprendi que paixões acontecem, passam e a vida continua. Aprendi que a educação é mais desvalorizada que muita coisa. Aprendi que é preciso muita luta pra transformarmos o mundo/país/estado. Aprendi que a intolerância as diferenças em geral causam caos e vitimas por onde passam. Aprendi que todos são agentes transformadores. Aprendi que muitas vezes somos inspirações de outras pessoas e, como resultado disso, é o carinho e a amizade que ganhamos como presente.

                Portanto, agradeço pelas pessoas que apareceram no decorrer desse ano, de forma bem aleatória por sinal; pelos laços reforçados; pelos abraços recebidos; micos cometidos (os que foram muitos); oportunidades tidas de crescer pessoal e profissionalmente; por tudo que tenho hoje e pela forca que resgatei de dentro de mim. Mas convenhamos que poderia ter sido um pouco menos dolorido, pesado e mais de boas, né? Falo nada u.u.
                Que seu irmão 2016 seja um pouco mais de buenas que você, mas como dizem a maneira da pessoa ser também no resultado final do ano passado. Mesmo assim, que 2016 chegue mais leve, livre e solto; tranquilo e com muita paz e amor.

Hasta nunca mais,
Grata,
Dudi.

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